quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Aos leitores: para compensar o atraso publico os capítulos 8 e 9, o resto vem em Janeiro.
Abraços do Mané.Boas Festas e um excelente Ano Novo, com dias melhores para todos nós.

Capítulo 8 –  Gente do bem, gente do mal

“Que Deus me proteja dos meus amigos. Dos inimigos, cuido eu”.Voltaire
                                                                                                                           
Dias melhores supõem a capacidade de se ter uma boa perspectiva do que virá. Pensar de modo positivo e confiante pode ajudar muito no modo como vamos avaliar os fatos dos nossos dias. Mas é fundamental lembrar que ser positivo e confiante não tem nada de ingenuidade ou de alienação.
Precisamos levar sempre em conta que nem todas as pessoas com quem vamos ter  algum contato ou relacionamento são exatamente boas ou justas.
Considerar os componentes do pessimismo, da maldade e mesmo da inveja pode contribuir muito para as estratégias a serem adotadas para um bom convívio em todos os aspectos. É saudável reconhecer o mais rápido possível o grau de dificuldade que cada relação exigirá de nós. Uma leitura atenta do perfil das pessoas pode prevenir muitos contratempos.
Certa vez, em um almoço com amigos, fomos apresentados a um amigo do amigo, que mostrava nas expressões, certa austeridade, apesar da pouca idade. Esse amigo revelou em um determinado momento que considerava os direitos humanos um excesso de capricho burguês. Ao ouvir essa declaração, qualquer humanista poderia se colocar na discussão a partir de uma posição contrária.
Pensei honestamente em dizer algo sobre isso, mas avaliei duas coisas que me fizeram mudar de ideia. Primeiro entendi que o sujeito estava sendo apresentado a muitas pessoas que não conhecia, queria então marcar uma posição, imagino que para isso tenha até exagerado na opinião que emitiu. Além disso, qualquer debate desse tipo é infrutífero, pois o ambiente deve ser de descontração e, tópicos polêmicos podem esperar por um momento mais oportuno.
Por fim, decidi que não valia a pena contestar o que ele havia dito, limitei-me a acrescentar que há diferentes situações e que todas devem ser pensadas com o devido cuidado. O homem concordou e passamos a discutir a melhor forma de se preparar uma costela assada.
   Esse alerta sugere apenas que devemos considerar esses elementos, não significa que devemos nos afastar ou desconfiar imediatamente de pessoas com perfis menos positivos. Muito menos deixar de dizer o que pensamos. Cumpre lembrar uma frase sempre dita por um amigo: Mais vale ser gentil que estar com a razão.
Dá até para pensarmos em termos de um mantra:
Mais vale ser gentil que estar com a razão
Mais vale ser gentil que estar com a razão
Mais vale ser gentil que estar com a razão
Aliás, vale pensar antes de tudo que aquilo que entendemos como maldade, na maioria das vezes decorre da ignorância ou da insegurança das pessoas, em conformidade com seu estágio de amadurecimento intelectual, afetivo e espiritual. Uma pessoa excessivamente vaidosa pode ser extremamente insegura quanto à imagem que os outros fazem dela, assim como aquilo que entendemos como inveja pode simplesmente ser uma angústia de não se sentir capaz de alcançar aquilo que outros já conseguiram.  
Com uma prática persistente podemos ler por trás da aparência da atitude e descobrir que com a ajuda ou orientação apropriada alguém que nos intimida pode se tornar alguém mais realizado e, o que é melhor, alguém motivado a acreditar mais em si mesmo e, principalmente, nos outros.
Mas o leitor deve se perguntar intimamente se não há aqueles maus de verdade, cujos sentimentos são acinzentados, cujas mágoas podem ter convertido qualquer expectativa em uma visão pessimista e amarga de tudo aquilo que a vida pode oferecer. Todos já cruzamos com alguém assim. O “olho gordo”, a inveja que traz energia negativa e destruidora.
É fácil encontrar alguém assim. Para alguns, as marcas das experiências ruins são gravadas tão fundo e seus danos são tão intensos, que pouco podemos fazer para interagir em uma esfera mais íntima. Nesses casos, vale um outro velho ditado chinês: “Quando não puder fazer algo efetivamente por alguém, ore por essa pessoa, pois Deus pode ouvir sua prece e fazer por ela o que você gostaria, mas não pode”
De modo geral, reconhecemos logo pessoas que buscam o lado luminoso de tudo que as cercam e pessoas uma pouco mais difíceis, sofridas, desconfiadas, que necessitam de um porto muito seguro para atracarem suas frágeis embarcações. O que fazer diante dessas pode variar de uma exposição sincera de suas intenções até um distanciamento seguro para não sugerir invasão do espaço seguro que elas necessitam.
Recordo uma experiência que tive durante os anos de faculdade, quando estava em um congresso em São Paulo. Nessa ocasião fui abordado por um professor mais velho, de Minas Gerais, desconfiadíssimo, que me perguntou onde havia um hotel barato para alguém com pouco dinheiro. Ofereci levá-lo até onde eu estava hospedado, uma pensão bastante simples, mas confortável e barata.
O homem perguntou sem hesitar se eu não tinha intenção de roubá-lo, assim mesmo, sem nenhuma figura de linguagem, um eufemismo como “Posso mesmo confiar em você”. Fiquei constrangido e tive vontade de deixá-lo falando sozinho. Mas por um instante pensei que a ofensa nascera da sua insegurança – soube depois que era a primeira vez que esse interiorano estava na Grande São Paulo – pois eu também fora instruído a desconfiar de tudo e de todos.
Disse-lhe que sendo um aluno e futuro professor eu poderia ser pobre e até passar por necessidades, mas roubar alguém estava fora de cogitação, por razões óbvias: eu estava me preparando para ajudar jovens a formar suas noções de ética e responsabilidade social. Como poderia então roubar um outro professor, que teria objetivos tão parecidos?
Ele corou sinceramente, desculpou-se por seu excesso de zelo e acompanhou-me, mais aliviado, até o hotel.
Entretanto, não é sempre assim. Há casos em que existe a má intenção. De enganar, iludir, superar ou pelo simples prazer de fazer o outro passar por situações embaraçosas. Quando lidamos com gente de mau caráter, a melhor política é não deixar que essa pessoa saiba que sabemos  de suas reais intenções.
Como diz muito bem Guimarães Rosa, “Sábio foi Ulisses, que se passou por louco”, referindo-se ao episódio em que o herói grego diz ao gigante Cíclope que seu nome era Ninguém. Dessa forma, quando foi cegado pelo grego, o gigante gritou desesperadamente para seus irmãos “Socorro, Ninguém me machucou, Ninguém furou meu olho!”. Dá pra entender por que os irmãos não vieram em seu auxílio?
Quando estamos expostos a gente inescrupulosa, é muito útil à nossa sobrevivência que achem que não somos “ninguém”. Não atrair para si sentimentos ruins é uma boa forma de ter dias melhores.
Meu pai, na sua rudeza, ensinava aos filhos, quando estes iam para algum lugar que desconhecíamos: “Em lagoa que tem piranha, o jacaré nada de costas”.  Valeu pai!
Enfim, vale manter em mente uma ideia bastante simples e válida quando esperamos por dias melhores: Quando alguém nos engana pela primeira vez, o erro é de quem nos enganou, mas quando essa mesma pessoa nos engana pela segunda vez, aí o erro é nosso.
Desculpar uma traição ou uma trapaça sofrida não deveria nos expor a uma segunda ocorrência. Perdoar nos livra do peso do malfeito, mas é fundamental aprender a esquivar-se dos maus.

Última observação
Eu não poderia terminar esse capítulo sem tocar num ponto muito especial que está diretamente ligado à nossas vidas e às vidas daqueles que amamos. Há uma estatística no Brasil pouco conhecida mas que deveria ser motivo de cuidados: a maioria absoluta de mortes violentas – homicídios e acidentes – envolve vítimas entre os 15 e os 25 anos.
Temos que concordar que uma tragédia é sempre mais marcante quando envolve alguém de pouca idade. Esses jovens têm pais, amigos e irmãos que sofrerão imensamente a sua perda. Se descontarmos as fatalidades e os reveses do acaso que respondem por parte dessas mortes, restarão outros fatores de risco para nossos jovens que poderiam ser evitados.
Lembro de minha juventude e de quantas vezes eu ouvi os famosos “Não levo desaforo para casa”  e “Não engulo sapo”. Por motivos diversos – álcool, disputas amorosas, disputas por território, brigas de torcidas e confusões em clubes noturnos – um jovem pode se ver na situação de ser provocado.
Uma provocação pública leva a uma questão de preservar sua imagem no grupo. As coisas podem se complicar muito quando o passeio termina em um “racha”, quando a alegria do campeonato se converte em pancadaria e quando uma garota legal acaba gerando uma ameaça de morte.
É melhor levar um desaforo que uma facada ou um tiro. Engolir um sapo pode ser muito mais interessante que ser socorrido às pressas a um hospital ferido de morte.
Nunca saberemos a história dos outros, não conheceremos os reais motivos das agressões que poderemos vir a sofrer. Podemos ser apenas mais um dos descontentamentos ou frustrações que alguém esteja colecionando naquele dia. Podemos ser e geralmente somos o menor problema na vida de quem nos agride, mas o fato de estarmos mais perto pode fazer de nós um alvo mais fácil, um destino certo da fúria do outro.
Nunca revide agressões, que podem e devem ser ignoradas. Tenha a certeza de que, ao desviar-se de um desafio ou uma provocação, podemos estar de fato dando ao outro a chance de evitar uma tragédia que atingirá a todos. Recomendo a leitura do conto O Burrinho Pedrês, de Guimarães Rosa, incluído no livro Sagarana, em que o leitor descobre que, numa correnteza muito forte, o mais sábio é não se mexer. Desviar dos obstáculos pode ser o melhor modo de passar por eles.
Uma vez ouvi de um estranho que a frase mais dita pelos idiotas antes da morte é “Atire, se for homem”. Bem explicado.


Capítulo 9 –  O medo de sentir medo
"Porque há para todos nós um problema sério...Este problema é do medo."A. Cândido
                    
                                                                                                        


“Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
(...)
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
(...)
Nossos filhos tão felizes.....
Fiéis herdeiros do medo,(..)”  C. Drummond de Andrade

                                                                                                  

Simples como poucas coisas em nossa vida, o medo nos acompanha desde o nascimento. Um obstetra me sugeriu uma vez que para termos de novo a experiência do nascimento precisaríamos ficar de olhos vendados por uma semana, depois abriríamos os olhos contra a luz do sol ao mesmo tempo que mergulhássemos em uma banheira com água gelada, pois essa seria a sensação que se aproxima do nascer. Obviamente temos medo.
Quando bebês,  estando de costas e braços abertos, temos a impressão de que vamos cair. Somente com os braços juntos do corpo essa sensação desaparece. Com o passar do tempo esses medos desaparecem e dão lugar a outros, muito piores.
Seria inútil relatar toda espécie de medo que já se sentiu em todos os momentos da vida, desde o medo de morrer até o medo de perder aqueles que amamos pela morte. Ficar sozinho e doente, perder o emprego e incontáveis outros temores que nos assombram a cada dia.
Sobre isso vale uma reflexão. A maioria de nossos medos estão ligados a uma mudança de estado que nem sempre é objeto de medo em  si . Conforme crescemos, vamos tendo acesso a diferentes configurações de realidade que promovem desafios, esses desafios geram incertezas, naturalmente, e as incertezas, essas sim respondem diretamente pelos medos que sentimos.
O medo não decorre, então, dos objetos do medo. Uma casa velha, um bosque sóbrio, a noite, um uivo não trazem em si o medo, mas trazem a expectativa em relação ao incerto, ao desconhecido. Exemplo disso seria o nosso medo de uma guerra nuclear. O que nos apavora é a imagem do imenso cogumelo radioativo, a figura do terror e da destruição. Ora, uma guerra biológica seria muito mais aterrorizante se fosse compreendida de forma clara pelas pessoas. Uma bomba nuclear tem seu alcance limitado pela sua potência, enquanto um vírus não seria visto e portanto, não poderíamos calcular a exata extensão dos seus danos. Tomemos o caso do HIV. A AIDS não para de crescer em números de pessoas contaminadas, talvez porque o horror de uma lesão à mostra nem sempre esteja disponível.
O que mais interessa nesse capítulo é pensarmos o porquê de o medo nos paralisar. Geralmente os medos são piores que os fatores que o criaram. Muita gente se surpreende pela realidade de um vôo em comparação com toda a angústia que o antecedeu.
Cumpre lembrar que na prática existem dois tipos de medo: o medo racional que deriva da consciência plena dos riscos que se corre, como no caso de nos depararmos com um cão raivoso, rosnando para nós. É óbvio que há o risco e todos já vimos ou experimentamos um ataque.
Por outro lado há o medo de difícil justificativa, como o medo de trovões. Minha mãe nos colocava a todos sob uma forte mesa todas as vezes que se ouviam trovões estrondando na noite. Nunca soube de alguém que tivesse morrido vítima de um trovão. Medo de barata? Vampiros? Só pode explicar quem sente.
Só para se ter uma ideia, os hipopótamos matam muito mais pessoas que os temidos tubarões, mas não há nada como o terrível hipopótamo branco. Bicicletas fazem mais vítimas que aviões, cerca de 700 vezes mais.
Certa vez um renomado cirurgião cardiologista americano ouviu a seguinte pergunta durante um seminário: ” Porque as doenças do coração são a maior causa mortes ?”Ele respondeu:”Qual seria a sua doença favorita para ocupar o primeiro lugar?” Obviamente, não é motivo de orgulho para os cardiologistas que o coração esteja liderando a lista dos óbitos.
Podemos apostar que há cariocas que nunca foram assaltados, nem atingidos por balas perdidas durante toda a vida. No entanto, muitos brasileiros trocariam o Rio de Janeiro por uma cidade menos violenta. Muitas cidades pequenas já tiveram sua amostra de violência, nem por isso são um lugar ruim. Uma cidade japonesa, sem homicídios por cinco anos ficou chocada quando um homem, fora de si, esfaqueou alguém que nem conhecia num mercado.
Como agir diante do medo passa pelo cuidado inicial de se avalia se esse medo nasce de um perigo real ou simplesmente é um medo exagerado, sem fundamento prático. Ter medo de avião pode nos fazer tomar muito cuidado na escolha da companhia, seu histórico e padrão de qualidade dos aviões. Ou então ir de ônibus ou trem, caso seja possível.
Mas o que fazer com o medo irracional, aquele que povoa nossos pesadelos quando dormimos ou, muito pior, os pesadelos que temos acordados. Por muitas vezes sofri terrivelmente com dois medos combinados. O medo de meu filho se ferir e o descuido das pessoas com cães de aspecto aterrorizante, como pitbulls e rotweillers  - vale lembrar que qualquer vira-latas pode ferir gravemente uma pessoa e que há muito mito envolvendo algumas raças - , pois bem, toda vez que minha esposa saía com meu filho para um passeio de fim de tarde, vinha à minha mente o ataque furioso contra meus mais valiosos bens. Na verdade esse ataque nunca aconteceu e provavelmente não acontecerá.
Essa constatação não impediu minhas crises de pânico. Nesse caso precisei de ajuda profissional, um bom neurologista que me aconselhou algo ao simples que me surpreendi. Ele recomendou que eu me ocupasse com os problemas reais e deixasse de lado o que não passava de imaginação. Funcionou, mas foi doloroso e demorado o processo, pois de certa forma nos sentimos bem quando estamos com medo, parece que ficamos mais receptivos a palavras de conforto e até de concordância com o absurdo de nossos pavores.
Fiquei chocado quando soube de uma pessoa que havia tratado uma síndrome do pânico e, depois de curada, passou a apresenta uma nova forma de pânico: o pânico de ter pânico. Onde vamos parar? Haverá um limite ou podemos ter pânico ³ ?
Por que o medo nos apavora tanto? Talvez os medos nos mostrem muito aquém do que gostaríamos de ser. No fundo, gostaríamos de ser destemidos e admiramos sinceramente os que se arriscam. Mal sabemos que todos têm seu próprio medo. Provavelmente alguns pilotos de jatos militares tenham medos inconcebíveis como não conseguir se declarar a uma mulher, ou mesmo medo de falar em público. Um acrobata só enfrenta aquilo que não teme, o trapézio. Talvez ele tenha medo de mergulhar ou medo de noites de tempestade.
Acredito que, se todos conhecêssemos os medos uns dos outros, não haveria razão para termos vergonha de nossos medos, por mais ridículos que eles possam parecer. Conheci um sujeito que defendeu uma tese de doutorado, diante de pós-doutores que pareciam monstros feitos de sabedoria suprema, com relativa facilidade, ganhou até elogios dos deuses acadêmicos. Esse mesmo sujeito me confessou que gostaria de ter coragem para dizer ao pai o quanto o amava, apesar da difícil relação entre eles. Sei de empresários bem sucedidos que comandam centenas de pessoas com pulso firme, mas não conseguem conversar com os próprios filhos. 
Voltando ao início desse capítulo, gostaria de recuperar o que diz Drummond: Em verdade temos medo.(...)E fomos educados para o medo.”
É isso mesmo, temos medo, isso é um fato, não somos melhores nem piores que os outros, nossos medos não são mais ou menos ridículos, são simplesmente nossos medos, que devem ser pensados, discutidos, se preciso, tratados, mas nunca ignorados ou vistos como um defeito, uma deficiência. Todo problema ou dificuldade começa a se resolver a partir do momento que aceitamos a sua existência de forma tranquila e nos dispomos sinceramente a cooperar para a solução.
Como professor vivi vários episódios em que meu trabalho foi para o ralo, aulas preparadas com carinho e dedicação fracassaram completamente. Alunos jovens e sedentos por ma disputa de território destruíram completamente o trabalho de um dia todo.
Tudo isso começou a mudar quando eu passei a assumir perante a classe que eu não poderia motivá-los sem que eles cooperassem, passei a falar abertamente do quanto é frustrante quando não conseguimos executar uma tarefa sob nossa responsabilidade. Desde que aceitei que não era um professor dos filmes  - Ao mestre com carinho – como às vezes desejamos ser, mas simplesmente alguém com boa vontade e uma necessidade de colaboração, parece que ficou mais fácil, ou menos assombroso,  encarar um grupo de adolescentes com a missão de levá-los a considerar a leitura como uma opção válida de entretenimento sadio, concorrendo com a TV, o mp3 e internet. 
Imagine como seria mais fácil para um chefe se tivesse a tranquilidade de dizer a seus subordinados que ele, chefe, precisa mais deles que eles dele; dizer que seu posto exige dele a condição de servir ao grupo, não de escravizá-lo; assumir que seu mais importante papel é conseguir que todos deem o melhor de si para si , não para ele.     

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